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O Infiel (2010)

[postlink]http://telona.blogspot.com/2010/12/o-infiel-2010.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=qQnySDKL4agendofvid

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O Infiél (The Infidel, 2010), do diretor Josh Appignanesi, tem as excelentes atuações de Omid Djalili e Richard Schiff.

Mahmud Nasir é um muçulmano moderado que vive em Londres com sua família e que adora o cantor Gary Page, de sua geração. Sua vida, até então pacata, está prestes a mudar. Com a recente morte de sua mãe, Mahmud tem de ir à casa da falecida para remover os últimos bens restantes lá.

No meio do caminho, desentende-se com o taxista judeu, Lenny, que depois descobre morar logo em frente da casa da falecida mãe. Além do mais, seu filho precisa pedir-lhe um grande favor: que comporte-se como um respeitável muçulmano cumpridor da religião islâmica, já que o atual padrasto de sua noiva é um muçulmano radical, e precisa da aprovação dele para que possam se casar.

Mas, algo acontece...e Mahmud descobre que havia sido adotado, sendo que seus pais biológicos eram, na verdade, judeus, e seu nome de nascimento era Solly Shimshillewitz! Para dificultar a situação, Mahmud consegue rastrear seu possível pai biológico, que está à beira da morte num asilo judaico, mas é barrado pelo rabino de plantão. Para que possa falar com aquele que pode ser seu único parente de sangue restante, Mahmud terá de mostrar que entende o que é ser verdadeiramente um judeu. Assim, ele pede ajuda a sua antiga inimizade, Lenny, para que o aconselhe a ser um "bom" judeu! E, a partir daí, a vida de Mahmud vira uma longa confusão.

O Infiél (mais info do filme, aqui) é uma excelente comédia de costumes, que mostra um homem passando por uma série crise de identidade. A atuação do papel principal é excelente, o roteiro muito bem desenvolvido, etc.

Sem conter qualquer crítica religiosa, nem levantar xenofobismo ou coisa do tipo, o filme mostra o lado humano por trás de pessoas que seguem religiões, onde alguns são mais radicais do que a média. E, como muçulmanos e judeus nem sempre estão em bons termos entre si, a questão da crise de identidade de Mahmud nos faz pensar seriamente naquilo que nos define...

Enfim, é um excelente filme, uma ótima comédia. Recomendo, sem medo!

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