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[postlink]http://telona.blogspot.com/2011/09/meia-noite-em-paris.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=CgMMUoXui9Mendofvid

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Em Meia Noite Em Paris (Midnight In Paris, 2011), Gil Pender (interpretado por Owen Wilson) é um escritor bem-sucedido de roteiros cômicos para Hollywood, que está em Paris com sua noiva, Inez (Rachel McAdams), aproveitando uma "carona" na viagem de negócios dos sogros à cidade. Gil adora Paris, especialmente quando chove na cidade, e fantasia sobre o turbilhão cultural da cidade na década de 1920. Por "acidente", esbarram num casal de amigos de Inez, mas Gil simplesmente despreza esse amigo da noiva, um metido a sabe-tudo que tem a admiração de Inez. Assim, para evitar a companhia do tal pedante, ele resolve caminhar à noite em Paris, enquanto sua noiva sai com os amigos para dançar. De repente, ainda embriagado após uma degustação de vinhos, algo bastante incomum acontece...

***CONTÉM SPOILERS***

Perdido na cidade, Gil avista um carro antigo subindo a rua onde está, até que os ocupantes do carro começam a insistir para que ele junte-se a eles. Com um pouco de resistência, ele entra no carro e segue com o grupo para uma festa. Somente depois de certo tempo Gil percebe...ele está na Paris dos anos 1920, e as pessoas que ele vai conhecendo são famosos membros da elite literária e cultural que habitava a Paris daquele tempo, pessoas as quais Gil muito idolatrava. 

Ele acaba por conhecer Hernest Hemingway, Scott Fitzgerald, Pable Picasso, e até acaba por se apaixonar por uma das amantes desse último. Até Salvador Dalí (e seus rinocerontes) faz uma aparição na história, com a interpretação hilariante de Adrien Brody, e mesmo a primeira-dama da França, Carla Bruni, tem uma ponta no filme. Mas, além disso, consegue que uma respeitada membro dessa elite o ajude com o romance que ele está escrevendo. E, assim, Gil começa a retornar ao mesmo local, todas as noites no mesmo horário, para entrar nesse mundo mágico, nessa época dourada, que transforma sua vida de forma profunda...

***FIM DOS SPOILERS

Não gosto de Woody Allen, pelo menos não como ator...atuando, ele me irrita demais! Mas, como escritor e/ou diretor, não tenho muito o que falar dele. Não conheço muito bem sua filmografia. No caso de "Meia-Noite em Paris", pago minha língua por sempre reclamar tanto do Sr. Allen. O filme, ao menos em minha opinião, é excelente!

Quando soube do filme pela primeira vez, nem lembro onde foi, achei a idéia muito interessante. Vi bons comentários, o trailer pareceu legal, o elenco também era bom, e eu nem sabia que era do W. Allen. Enfim, fiquei com o filme na cabeça, achando que seria uma "comédia-romântica" diferente, com tons de "Antes do Amanhecer", ou algo assim...me chamou a atenção. Mas, o filme, em si, é bem diferente do que o trailer e a sinopse diziam...é bem melhor!

As citações a personagens históricos, por si só, já é praticamente uma outra história dentro do filme, o que adiciona um charme interessante à história do personagem principal. Gil tem seus conflitos e dilemas, os quais vão sendo resolvidos aos poucos ao desenrolar da trama.

Parte do filme trata da falta de conexão que muitas pessoas têm com o momento presente, e de como a admiração por uma época passada pode refletir algum tipo de fuga, ou negação, às frustrações da vida cotidiana, com seus medos e desafios.

Meio que como um apoio aos conceitos Freudianos, o filme, em partes, e através da fala de um de seus personagens, também sugere o medo da morte, causado ou não pela falta de um amor intenso na vida, como um dos fatores capazes de criar um grande escritor (no caso do personagem), apesar de notarmos a sugestão de que esse conceito seja verdade para a vida das pessoas em geral.

As atuações em geral estão muito boas no filme, em especial a de Owen Wilson, geralmente associado a papéis de comédia, com atuação em geral mediana. Mas, nesse filme, Owen Wilson se supera, talvez adotando um jeito meio woodyano de agir, mas de forma simples, com mais expressão...

Em suma, um filme cheio de elementos interessantes para prender a atenção do expectador e fazê-lo buscar mais, mesmo após o filme. Confesso que saí do cinema com uma grande vontade de pesquisar mais sobre as tantas citações históricas na história, diga-se as figuras históricas mencionadas...

Vale a pena assistir o filme e depois debatê-lo, ou simplesmente aproveitá-lo como uma divertida história, que tem um pouco de romance, de ficção-científica, de História, de literatura, etc. O IMDB, até o momento, registra uma excelente nota 8.1.

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Meia Noite Em Paris

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[postlink]http://telona.blogspot.com/2010/07/smurfs-o-filme.html[/postlink]
http://www.youtube.com/watch?v=M2LXy66ah8Iendofvid
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(trailer legendado indisponível até o momento dessa postagem)

Quando o malvado mago Gargamel persegue os pequenos e azuis Smurfs para fora de sua vila, eles escorregam de seu mundo mágico para o nosso - na verdade, aparecem bem no meio do Central Park. Com apenas três maçãs de altura e presos na Grande Maçã (Big Apple), os Smurfs precisam encontrar uma forma de voltar a sua vila antes que Gargamel os encontre.

Dirigido por Raja Gosnell, o filme está previsto para estrear nos EUA em Agosto de 2011. No Brasil, sabe-se lá quando estreará...

Quer saber um pouco mais sobre os Smurfs? Acesse: http://www.smurf.com/smurf.php/www/home/en ou http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Smurfs


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The Smurfs, O Filme (2011)

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[postlink]http://telona.blogspot.com/2009/03/hook-volta-do-capitao-gancho.html[/postlink]
http://www.youtube.com/watch?v=LxnR9e7M8Vwendofvid
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(trailer legendado indisponível)

hook_ver2Hook – a volta do Capitão Gancho (Hook, 1991), com direção de Steven Spielberg, estrelando Robin Williams, Dustin Hoffman e Julia Roberts.

SINOPSE
O filme conta a história de Peter Banning (Robin Williams), um bem-sucedido homem de negócios, sem tempo para os filhos, que tem de ir à Londres para uma celebração de homenagem à avó de sua esposa, que também foi a senhora que o criou adotivamente. Lá, seus filhos são raptados, e a senhora, Wendy, lhe revela que ele é o famoso Peter Pan, o verdadeiro.
Sem acreditar na velha senhora, ele acaba sendo levado à Terra do Nunca, e agora tem de lembrar-se, e acreditar, que é realmente Peter Pan, se quiser salvar seus filhos das garras (ou melhor, do gancho e espada) do temível capitão Gancho (Dustin Hoffman). Mas, ele contará com a ajuda de Sininho (Julia Roberts) e dos Garotos Perdidos para isso.

OPINIÃO
Assisti o filme quando criança e, por algum motivo, o filme me pareceu mágico na época. Acho até que teve um efeito tão forte quanto assistir A Fantástica Fábrica de Chocolate, ou Em Busca da Terra Encantada.
Não recebeu tão boas críticas ao longo dos tempos, mas ainda hoje, sempre que assisto ao filme (atualmente, tem passado no Universal Channel), ainda tenho aquela impressão de magia, a mesma de quando era criança, – claro que com pesos diferentes, algo mais nostálgico, e dando valor a elementos diferentes do filme.
O filme foi feito de uma forma diferente, um toque mesmo de Spielberg. Com iluminação brilhosa, ou brilhante, algo que dá o tom de magia mencionado acima, toca nossa criança interior. Cores vibrantes, elementos lúdicos e fantásticos, trama bem amarrada e criativa. O cenário, em sua maior parte, limita-se a algo bastante pequeno, sets mínimos, mas que sugerem algo como um sonho infantil, como se feito de propósito, nos levando a uma dimensão diferente.
Talvez seja apenas nostalgia desse humilde editor, mas por algum motivo o filme me marca, como deve ter marcado muitas crianças pelo mundo, alguma já da minha idade hoje, beirando os 30.
Assista, e forme sua própria opinião!

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Hook – a volta do Capitão Gancho (1991)

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[postlink]http://telona.blogspot.com/2007/07/ponte-para-terabithia-sonhar-vale-pena.html[/postlink]
http://www.youtube.com/watch?v=T2TDSEG57hIendofvid
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Se você gostou de Crônicas de Nárnia, provavelmente gostará também de Ponte para Terabítia (Bridge to Terabithia, 2007).
Um filme com um leve toque de fantasia que mostra a importância de sonhar e acreditar numa vida melhor.

Baseado no livro de mesmo título, da autora Katherine Paterson, publicado em 1977, o filme conta a história de Jesse, um pré-adolescente de família pobre, com problemas de relacionamento com o pai e que não consegue ter uma vida social tranquila em sua escola.
Mas, certo dia, uma nova aluna chega à sala de aula de Jesse e acaba por mudar sua vida. Seu nome é Leslie, filha de excêntricos escritores e com uma imaginação e criatividade muito férteis.

Juntos, eles acabam criando um mundo só deles numa floresta próxima a suas casas, cheio de fantasia, aventuras e sonhos. Um mundo que, mais do que refúgio para os problemas da vida real, acaba por tornar-se uma lição de força, esperança e conduta para suas vidas. Um local que lhes mostrará o verdadeiro valor da amizade, do amor e da família.

O mais interessante em Ponte para Terabítia não são os efeitos especiais que, diferente de Nárnia, nem são tantos assim, mas a libertação que o mundo especial criado pelas personagens proporciona a suas vidas e o efeito que tem em seu comportamento e crescimento.
Vale a pena acompanhar como a criatividade e a esperança ajudam Jesse e Leslie a superar as dificuldades, a enxergar o mundo com novos olhos.

Apesar de ser um filme baseado num universo "infantil", eu diria que ele não agrada somente esse público. Tanto crianças como adultos podem relacionar-se com as situações e temas apresentados. E para aqueles que conseguem ver além da superfície, Ponte para Terabítia, assim como tantos outros, é capaz de induzir a importante lições muito úteis para nossas vidas.


Assim sendo, eu realmente recomendo esse filme para aqueles que tenham um mínimo de sensibilidade e vontade para acompanhar este gênero de produção. Para os que ainda estão vidrados apenas em filmes de ação e terror, por exemplo, talvez seja um filme a ser evitado por algum tempo.













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Ponte para Terabithia (2007)

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[postlink]http://telona.blogspot.com/2007/06/mscara-da-iluso-fantasia-e-magia-com.html[/postlink]
http://www.youtube.com/watch?v=2pbNMf0FZJwendofvid
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(trailer legendado indisponível; trailer alternativo abaixo)

Talvez você já tenha ouvido falar do gênio criativo de Neil Gaiman em histórias como Sandman, ou Constantine. Fábulas cheias de fantasia, misturando um mundo de mitos com sagas introspectivas e psicológicas de forma única.

Se isso chama sua atenção, ou se você gosta de filmes visualmente inovadores, ou fora do tradicional, então você deve assistir “Máscara da Ilusão” (Mirror Mask – 2006), de Neil Gaiman e Dave McKean.
O filme traz às telas um mundo de sonhos, onde a imagem de uma menina mergulha num ambiente de imagens marcantes e surreais. O visual é o que mais se destaca, porém a trama também prende a atenção do espectador, que tem a oportunidade de fantasiar junto com a personagem e descobrir um universo novo, onírico.

O longa narra a história de Helena, uma menina filha de donos de circo que se vê em meio a uma vida artística da qual não teve a escolha de tomar parte. Tudo o que ela deseja é ter uma vida “normal”. Até que, um dia, após um momento de tensão na família, ela descobre-se em um mundo novo, como se estivesse em um sonho. O ambiente a sua volta parece com os desenhos que fazia com frequencia e todas as pessoas não tem rostos e, sim, máscaras. Logo, ela percebe que esse mundo está a beira de um colapso, pois a harmonia do lugar havia sido quebrada após a fuga da filha da Rainha da Escuridão. A Rainha da Luz deve ser acordada de seu estado de profundo sono e a única coisa que pode realizar isso é a Máscara da Ilusão, que está perdida e praticamente ninguém jamais a viu antes.

É muito interessante observar a jornada de auto-descoberta realizada pela personagem Helena, aos poucos tomando conhecimento dos paralelos entre esse novo mundo e sua vida real. E junto com a fantástica fotografia do filme, somos levados em uma encantadora aventura, como se passeássemos por mente e obra de algum artista surrealista (ou algo do gênero, já que não entendo muito de arte). Na verdade, a dualidade existente nesse mundo espetacular reflete os próprios conflitos internos da personagem e os desentendimentos com sua mãe. Ou seja, por mais que exista a fantasia, o que realmente conta aqui é uma análise das tensões familiares e seus efeitos no subconsciente.

Enfim, o resultado é uma obra cativante, visualmente atrativa, capaz de fazer-nos voltar os olhos para dentro de nós mesmos, de nossos desejos e anseios, de nossos medos, angústias e esperanças.
Esse eu também recomendo.

Trailer alternativo:



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Máscara da Ilusão (2006)

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