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[postlink]http://telona.blogspot.com/2012/04/anonimo-2011.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=BEcmpb-xSq0endofvid

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Anônimo (Anonymous, 2011), do diretor Roland Emmerich, com Rhys Ifans e Vanessa Redgrave no elenco, é um longa que conta a história do antigo debate sobre a provável verdadeira identidade do mais aclamado escritor Inglês de todos os tempos: William Shakespeare.

Há mais de um ou dois séculos, a questão em torno da verdadeira identidade identidade de Shakespeare tem sido um debate polêmico com alguns fortes defensores da idéia de que William Shakespeare não passava de um "marionete", ou uma fachada, para o verdadeiro escritor das celebradas peças teatrais e poemas que consagraram seu autor.

O debate sobre essa questionável autoria tem início, principalmente, quando se estuda a biografia de Shakespeare, um homem simples da Inglaterra elizabetana, que teria sido educado de maneira muito simples, o que não condiz com a escrita tão elaborada e inovadora atribuida a ele. Além disso, quase não há documentos que contenham a assinatura de Shakespeare, feita de próprio punho, algo um tanto estranho para alguém que teria feito da escrita seu principal meio de vida.

Enfim, esse embate já ocorre há séculos, e muitos "candidatos" à verdadeira autoria dos textos shakespearianos foram elencados, sendo que a mais forte corrente de pensamento sobre o assunto afirma que o verdadeiro Shakespeare teria sido o conde de Oxford, Sir Edward de Vere. Isso porquê muito da biografia do conde contém semelhança forte com os escritos das obras mencionadas, além de seu grande conhecimento da côrte (algo sempre presente nos textos), seu envolvimento com a rainha Elizabeth, entre tantos outros elementos.

Há bastante material de estudo sobre o assunto na seguinte página da Wikipedia, entre tantos outros meios:

Sinopse


Numa Inglaterra onde a política mais parecia um campo minado, e os nobres tinham responsabilidades a cumprir, sendo praticamente impedidos de realizar certas ações mundanas, o órfão conde de Oxford tentava controlar sua paixão pela escrita de peças teatrais populares. Afinal, um conde só poderia escrever textos para seus pares nobres, não para o povo, e muito menos tocar em temas políticos que minassem o poder da nobreza, e muito menos o da monarquia.

Assim, o conde de Oxford, Edward de Vere, antigo amante da rainha Elizabeth, que era praticamente controlada por seu acessor, Sir Cecil, acaba por ter uma idéia, mesmo que a contragosto. Elege o encrencado escritor Ben Jonson para assumir a autoria de seus textos, de modo que pudessem ser encenados para o público Inglês, assim realizando seu sonho de ver suas peças ganharem vida e observar a reação da audiência. Mas, algo sai errado, e um quase analfabeto ator popular acaba por colocar seu nome nas obras: seu nome, William Shakespeare.

Sem encontrar outra solução, o conde de Oxford acaba por concordar com o pilantra, e aceita que Shakespeare continue a assumir a autoria de seus textos. E assim a história prossegue. Uma Inglaterra bastante instável, uma rainha manipulável, e o conde utilizando sua escrita como forma de influenciar a grande massa do povo Inglês, assumindo a máxima de que "as palavras são mais fortes do que a espada".

Crítica


Anônimo é um belo filme que conta uma história bastante controversa, já que alguns poucos afirmam com grande convicção a história da grande farsa shakespeariana, e a maioria dos acadêmicos prefere simplesmente ignorar a questão da autoria.

O longa conta a história de forma bastante interessante, com um elenco muito competente, mostrando através de flashbacks os momentos importantes e significativos da vida do Conde de Oxford, sua paixão pela escrita e os eventos que o levaram a ser forçado a abdicar do reconhecimento pela autoria de seus trabalhos.

A trama contém suspense, drama, ação, cenas de guerra e muitos elementos que conseguem captar a atenção do espectador, que fica preso à história até o último minuto, curioso para saber sobre o desenrolar da trama, que mistura ficção e História.

O filme superou minhas expectativas, e apesar de ter uma boa nota no IMDB, um sólido 6.8 até o momento, acredito que mereceria uma nota/classificação ainda melhor. Vale a pena assistir, especialmente se você se interessa pela obra desse grande autor.

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Anônimo, 2011

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Cavalo de Guerra (War Horse, 2011), do diretor Steven Spielberg, é um drama épico de guerra que mostra a história de um jovem e a paixão por seu cavalo na época da Primeira Guerra Mundial. Um filme com belíssima fotografia e bastante ação, mas com uma história mais focada no público jovem, já que o enredo é um tanto apelativo e razoavelmente previsível.

Sinopse


Um lavrador Inglês tem de produzir o suficiente para poder manter sua terra e pagar seu senhorio. Então, num leilão de animais, ao invés de comprar um forte cavalo para arar sua propriedade, empolga-se e compra um belo e jovem cavalo, mas que obviamente não teria forças para arar o difícil terreno da propriedade.

No entanto, o filho desse lavrador, o jovem Albert, imediatamente apaixona-se por aquele belo cavalo, iniciando ali uma bela amizade entre os dois. Tanto cavalo (agora chamado de Joey) como Albert estavam ali unidos, numa amizade leal e forte entre os dois.

Mas, com muitas dívidas, e apesar da paixão do filho pelo animal, o lavrador é obrigado a vender o cavalo ao exército Inglês, logo no início da Primeira Grande Guerra. E, a partir dali, o destino do animal é incerto. Porém, Albert não desistiria tão fácil de seu querido "amigo", e assim que possível, alista-se no exército Inglês para poder tentar encontrar seu cavalo.

Com muitas batalhas no caminho, o cavalo vai trocando de donos ao longo do filme, tendo de superar as mais diversas dificuldades. Será que o Albert e o bravo Joey conseguirão unir-se novamente?! Bom, essa é a trama do filme.

Crítica


Cavalo de Guerra tem uma belíssima fotografia, e a direção de Spielberg dá um tom de profissionalismo ao filme, obviamente. No entanto, o roteiro do filme, apesar de conseguir entreter os mais diversos públicos, é um tanto previsível e infantil. Possivelmente, a intenção dos produtores tenha sido realmente essa, a de criar um longa com foco no público mais jovem, talvez até mesmo a audiência infantil.

A trama é por demais previsível, as interações entre os personagens são um tanto melosas demais, o que é de se esperar num filme para o público jovem (bem jovem). Isso me lembra aqueles filmes passados nos anos 80 e 90 na Sessão da Tarde, da rede Globo de televisão.

O filme em si não é de todo ruim, mas não é uma obra prima. Talvez prenda um pouco da atenção do espectador, mas pela imagem e pela ação, e não pela história como objeto principal. Um bom filme para passar o tempo se não tiver nada melhor a fazer. Não quero ser muito crítico com relação a esse longa, pois tem seus méritos, mesmo que seja bastante superficial e exagerado em certos momentos.

Até agora, quando da publicação desse post, o filme contava com um alto 7.2 no ranking do site IMDB.

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Cavalo de Guerra, 2011

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