Busque no Telona

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Anônimo (Anonymous, 2011), do diretor Roland Emmerich, com Rhys Ifans e Vanessa Redgrave no elenco, é um longa que conta a história do antigo debate sobre a provável verdadeira identidade do mais aclamado escritor Inglês de todos os tempos: William Shakespeare.

Há mais de um ou dois séculos, a questão em torno da verdadeira identidade identidade de Shakespeare tem sido um debate polêmico com alguns fortes defensores da idéia de que William Shakespeare não passava de um "marionete", ou uma fachada, para o verdadeiro escritor das celebradas peças teatrais e poemas que consagraram seu autor.

O debate sobre essa questionável autoria tem início, principalmente, quando se estuda a biografia de Shakespeare, um homem simples da Inglaterra elizabetana, que teria sido educado de maneira muito simples, o que não condiz com a escrita tão elaborada e inovadora atribuida a ele. Além disso, quase não há documentos que contenham a assinatura de Shakespeare, feita de próprio punho, algo um tanto estranho para alguém que teria feito da escrita seu principal meio de vida.

Enfim, esse embate já ocorre há séculos, e muitos "candidatos" à verdadeira autoria dos textos shakespearianos foram elencados, sendo que a mais forte corrente de pensamento sobre o assunto afirma que o verdadeiro Shakespeare teria sido o conde de Oxford, Sir Edward de Vere. Isso porquê muito da biografia do conde contém semelhança forte com os escritos das obras mencionadas, além de seu grande conhecimento da côrte (algo sempre presente nos textos), seu envolvimento com a rainha Elizabeth, entre tantos outros elementos.

Há bastante material de estudo sobre o assunto na seguinte página da Wikipedia, entre tantos outros meios:

Sinopse


Numa Inglaterra onde a política mais parecia um campo minado, e os nobres tinham responsabilidades a cumprir, sendo praticamente impedidos de realizar certas ações mundanas, o órfão conde de Oxford tentava controlar sua paixão pela escrita de peças teatrais populares. Afinal, um conde só poderia escrever textos para seus pares nobres, não para o povo, e muito menos tocar em temas políticos que minassem o poder da nobreza, e muito menos o da monarquia.

Assim, o conde de Oxford, Edward de Vere, antigo amante da rainha Elizabeth, que era praticamente controlada por seu acessor, Sir Cecil, acaba por ter uma idéia, mesmo que a contragosto. Elege o encrencado escritor Ben Jonson para assumir a autoria de seus textos, de modo que pudessem ser encenados para o público Inglês, assim realizando seu sonho de ver suas peças ganharem vida e observar a reação da audiência. Mas, algo sai errado, e um quase analfabeto ator popular acaba por colocar seu nome nas obras: seu nome, William Shakespeare.

Sem encontrar outra solução, o conde de Oxford acaba por concordar com o pilantra, e aceita que Shakespeare continue a assumir a autoria de seus textos. E assim a história prossegue. Uma Inglaterra bastante instável, uma rainha manipulável, e o conde utilizando sua escrita como forma de influenciar a grande massa do povo Inglês, assumindo a máxima de que "as palavras são mais fortes do que a espada".

Crítica


Anônimo é um belo filme que conta uma história bastante controversa, já que alguns poucos afirmam com grande convicção a história da grande farsa shakespeariana, e a maioria dos acadêmicos prefere simplesmente ignorar a questão da autoria.

O longa conta a história de forma bastante interessante, com um elenco muito competente, mostrando através de flashbacks os momentos importantes e significativos da vida do Conde de Oxford, sua paixão pela escrita e os eventos que o levaram a ser forçado a abdicar do reconhecimento pela autoria de seus trabalhos.

A trama contém suspense, drama, ação, cenas de guerra e muitos elementos que conseguem captar a atenção do espectador, que fica preso à história até o último minuto, curioso para saber sobre o desenrolar da trama, que mistura ficção e História.

O filme superou minhas expectativas, e apesar de ter uma boa nota no IMDB, um sólido 6.8 até o momento, acredito que mereceria uma nota/classificação ainda melhor. Vale a pena assistir, especialmente se você se interessa pela obra desse grande autor.

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Anônimo, 2011

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Cavalo de Guerra (War Horse, 2011), do diretor Steven Spielberg, é um drama épico de guerra que mostra a história de um jovem e a paixão por seu cavalo na época da Primeira Guerra Mundial. Um filme com belíssima fotografia e bastante ação, mas com uma história mais focada no público jovem, já que o enredo é um tanto apelativo e razoavelmente previsível.

Sinopse


Um lavrador Inglês tem de produzir o suficiente para poder manter sua terra e pagar seu senhorio. Então, num leilão de animais, ao invés de comprar um forte cavalo para arar sua propriedade, empolga-se e compra um belo e jovem cavalo, mas que obviamente não teria forças para arar o difícil terreno da propriedade.

No entanto, o filho desse lavrador, o jovem Albert, imediatamente apaixona-se por aquele belo cavalo, iniciando ali uma bela amizade entre os dois. Tanto cavalo (agora chamado de Joey) como Albert estavam ali unidos, numa amizade leal e forte entre os dois.

Mas, com muitas dívidas, e apesar da paixão do filho pelo animal, o lavrador é obrigado a vender o cavalo ao exército Inglês, logo no início da Primeira Grande Guerra. E, a partir dali, o destino do animal é incerto. Porém, Albert não desistiria tão fácil de seu querido "amigo", e assim que possível, alista-se no exército Inglês para poder tentar encontrar seu cavalo.

Com muitas batalhas no caminho, o cavalo vai trocando de donos ao longo do filme, tendo de superar as mais diversas dificuldades. Será que o Albert e o bravo Joey conseguirão unir-se novamente?! Bom, essa é a trama do filme.

Crítica


Cavalo de Guerra tem uma belíssima fotografia, e a direção de Spielberg dá um tom de profissionalismo ao filme, obviamente. No entanto, o roteiro do filme, apesar de conseguir entreter os mais diversos públicos, é um tanto previsível e infantil. Possivelmente, a intenção dos produtores tenha sido realmente essa, a de criar um longa com foco no público mais jovem, talvez até mesmo a audiência infantil.

A trama é por demais previsível, as interações entre os personagens são um tanto melosas demais, o que é de se esperar num filme para o público jovem (bem jovem). Isso me lembra aqueles filmes passados nos anos 80 e 90 na Sessão da Tarde, da rede Globo de televisão.

O filme em si não é de todo ruim, mas não é uma obra prima. Talvez prenda um pouco da atenção do espectador, mas pela imagem e pela ação, e não pela história como objeto principal. Um bom filme para passar o tempo se não tiver nada melhor a fazer. Não quero ser muito crítico com relação a esse longa, pois tem seus méritos, mesmo que seja bastante superficial e exagerado em certos momentos.

Até agora, quando da publicação desse post, o filme contava com um alto 7.2 no ranking do site IMDB.

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Cavalo de Guerra, 2011

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[postlink]http://telona.blogspot.com/2011/09/meia-noite-em-paris.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=CgMMUoXui9Mendofvid

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Em Meia Noite Em Paris (Midnight In Paris, 2011), Gil Pender (interpretado por Owen Wilson) é um escritor bem-sucedido de roteiros cômicos para Hollywood, que está em Paris com sua noiva, Inez (Rachel McAdams), aproveitando uma "carona" na viagem de negócios dos sogros à cidade. Gil adora Paris, especialmente quando chove na cidade, e fantasia sobre o turbilhão cultural da cidade na década de 1920. Por "acidente", esbarram num casal de amigos de Inez, mas Gil simplesmente despreza esse amigo da noiva, um metido a sabe-tudo que tem a admiração de Inez. Assim, para evitar a companhia do tal pedante, ele resolve caminhar à noite em Paris, enquanto sua noiva sai com os amigos para dançar. De repente, ainda embriagado após uma degustação de vinhos, algo bastante incomum acontece...

***CONTÉM SPOILERS***

Perdido na cidade, Gil avista um carro antigo subindo a rua onde está, até que os ocupantes do carro começam a insistir para que ele junte-se a eles. Com um pouco de resistência, ele entra no carro e segue com o grupo para uma festa. Somente depois de certo tempo Gil percebe...ele está na Paris dos anos 1920, e as pessoas que ele vai conhecendo são famosos membros da elite literária e cultural que habitava a Paris daquele tempo, pessoas as quais Gil muito idolatrava. 

Ele acaba por conhecer Hernest Hemingway, Scott Fitzgerald, Pable Picasso, e até acaba por se apaixonar por uma das amantes desse último. Até Salvador Dalí (e seus rinocerontes) faz uma aparição na história, com a interpretação hilariante de Adrien Brody, e mesmo a primeira-dama da França, Carla Bruni, tem uma ponta no filme. Mas, além disso, consegue que uma respeitada membro dessa elite o ajude com o romance que ele está escrevendo. E, assim, Gil começa a retornar ao mesmo local, todas as noites no mesmo horário, para entrar nesse mundo mágico, nessa época dourada, que transforma sua vida de forma profunda...

***FIM DOS SPOILERS

Não gosto de Woody Allen, pelo menos não como ator...atuando, ele me irrita demais! Mas, como escritor e/ou diretor, não tenho muito o que falar dele. Não conheço muito bem sua filmografia. No caso de "Meia-Noite em Paris", pago minha língua por sempre reclamar tanto do Sr. Allen. O filme, ao menos em minha opinião, é excelente!

Quando soube do filme pela primeira vez, nem lembro onde foi, achei a idéia muito interessante. Vi bons comentários, o trailer pareceu legal, o elenco também era bom, e eu nem sabia que era do W. Allen. Enfim, fiquei com o filme na cabeça, achando que seria uma "comédia-romântica" diferente, com tons de "Antes do Amanhecer", ou algo assim...me chamou a atenção. Mas, o filme, em si, é bem diferente do que o trailer e a sinopse diziam...é bem melhor!

As citações a personagens históricos, por si só, já é praticamente uma outra história dentro do filme, o que adiciona um charme interessante à história do personagem principal. Gil tem seus conflitos e dilemas, os quais vão sendo resolvidos aos poucos ao desenrolar da trama.

Parte do filme trata da falta de conexão que muitas pessoas têm com o momento presente, e de como a admiração por uma época passada pode refletir algum tipo de fuga, ou negação, às frustrações da vida cotidiana, com seus medos e desafios.

Meio que como um apoio aos conceitos Freudianos, o filme, em partes, e através da fala de um de seus personagens, também sugere o medo da morte, causado ou não pela falta de um amor intenso na vida, como um dos fatores capazes de criar um grande escritor (no caso do personagem), apesar de notarmos a sugestão de que esse conceito seja verdade para a vida das pessoas em geral.

As atuações em geral estão muito boas no filme, em especial a de Owen Wilson, geralmente associado a papéis de comédia, com atuação em geral mediana. Mas, nesse filme, Owen Wilson se supera, talvez adotando um jeito meio woodyano de agir, mas de forma simples, com mais expressão...

Em suma, um filme cheio de elementos interessantes para prender a atenção do expectador e fazê-lo buscar mais, mesmo após o filme. Confesso que saí do cinema com uma grande vontade de pesquisar mais sobre as tantas citações históricas na história, diga-se as figuras históricas mencionadas...

Vale a pena assistir o filme e depois debatê-lo, ou simplesmente aproveitá-lo como uma divertida história, que tem um pouco de romance, de ficção-científica, de História, de literatura, etc. O IMDB, até o momento, registra uma excelente nota 8.1.

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Meia Noite Em Paris

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Cypher (Cypher, 2002), do diretor Vincenzo Natali, com Lucy Liu e  Jeremy Northam no elenco, é um bom filme de místério e ficção científica lançado apenas 3 anos após o grande sucesso de bilheterias The Matrix.

Morgan Sullivan é um homem simples do subúrbio, cansado de sua vida monótona, que resolve arriscar-se no mundo da espionagem corporativa. Procura a poderosa empresa de tecnologia Digicorp que, após severos testes e modernos detectores de mentira, acaba por contratá-lo, enviando em uma série de missões.

A princípio, as missões de Morgan pareciam ser extremamente simples e entediantes. Ele deveria ir a diversas convenções, gravar secretamente as palestras, e nada além. Após as gravações, transmitiria as gravações digitalmente para a Digicorp, e assim continuaria, por um certo tempo.

Mas, as coisas não seriam tão simples por muito tempo. Logo, uma misteriosa mulher surge em uma dessas convenções, abrindo seus olhos para um mundo que Morgan nunca suspeitara existir. Assim, para tentar salvar sua vida e acabar com a lavagem cerebral à qual estava sendo submetido, ele deveria confiar naquela misteriosa mulher, embarcando numa aventura perigosa, ao mesmo tempo em que lutaria para manter controle sobre sua verdadeira identidade, sobre a qual Morgan já começava a perder quaisquer certezas.

Cypher é um filme bastante interessante, ainda mais surgido pouco depois do fenômeno de bilheterias, Matrix. Felizmente, apesar de temas semelhantes, o filme foi feliz em não tentar ser apenas uma cópia desse outro grande filme. Ainda que seja um longa a debater a questão da tecnologia e das crises de identidade, Cypher o faz de maneira interessante e original.

Com boa habilidade, os produtores conseguiram criar um filme interessante, com boa dose de ação e suspense, que faz o expectador viajar numa aventura pela descoberta da real identidade de um homem, que já não sabe em quem acreditar. O personagem principal descobre que nada é realmente aquilo que ele acredita ser, e terá de encontrar coragem para enfrentar os desafios que começam a surgir.

Realmente, um bom filme...recomendado! Até o momento, mantém uma boa nota 7.0 no IMDB.
Para os que se interessaram, encontrei mais de uma fonte no YouTube onde você pode assistir o filme completo (sem legendas, sorry!), dividido em partes de cerca de 6min a 10min cada:


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Cypher (2002)

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Capitão América: O Primeiro Vingador (Captain America: The First Avenger), do diretor Joe Johnston, conta com um bom elenco, atores como Chris Evans, Hayley Atwell, Tommy Lee Jones, Stanley Tucci e Hugo Weaving, além de bastante ação e efeitos especiais descentes.

Chris Evans é um rapaz pequeno e fracote, mas cheio de coragem, cujo sonho é poder entrar pro exército e ajudar o país a enfrentar a Segunda Guerra mundial. Após inúmeras tentativas fracassadas de ingressar no exército, um cientista militar acaba por ajudá-lo, admirado pela coragem e bom caráter de Evans.

Ele fará parte de um experimento militar revolucionário, que pretende criar super soldados através de novas técnicas científicas. Mas, a grande preocupação do cientista criador da tecnologia era encontrar alguém de bom caráter para testá-la, algo que achou em Chris. Para ajudá-los nessa tarefa, também contarão com a ajuda de Howard Stark, o pai daquele que viria a ser o Homem de Ferro.

Mas, além de enfrentar a guerra, Chris, agora nomeado Capitão América, terá de usar sua recém adquirida super força contra um super vilão, o militar nazista Schmidt, ou Caveira Vermelha, que havia sido o primeiro em quem a tecnologia havia sido testada. 

Schmidt faz parte de um grupo militar nazista que busca encontrar alguma tecnologia antiga capaz de dominar o mundo. Para isso, cria o temível projeto Hidra, um perigoso grupo que ameaça a paz mundial, e que terá o Capitão América como seu grande oponente.

Capitão América: O Primeiro Vingador é um filme cheio de ação, com uma história bem desenvolvida e efeitos especiais bem trabalhados. Os efeitos especiais não são o foco desse filme, mas são bastante adequados para os momentos em que se fazem necessário. A ação também foi bem executada, e a história convence.

Diferente do recém lançado "Lanterna Verde", que foi um filme de super herói mal executado, Capitão América garante diversão sem abdicar dos elementos que fazem um filme grande. Não foi sacrificado nenhum elemento em detrimento de outro, ou seja, não se exagerou nas cenas cômicas a despeito da trama, não se exagerou nas cenas de ação em detrimento do desenvolvimento dos personagens.

O filme conseguiu um bom equilíbrio entre seus diversos elementos e é boa opção de filme nessa recente onde de filmes de super heróis. Além do mais, acredito, pelo que tenho lido por aí, que Capitão América era a última peça que faltava para o derradeiro filme da Marvel, que será Os Vingadores. Afinal, já tivemos Homem de Ferro, Thor, Hulk...

Enfim, Capitão América é uma boa pedida. Recomendo! De 0 a 10, acho que vale pelo menos um 8.

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Capitão America: O Primeiro Vingador (2011)

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Lanterna Verde (Green Lantern, 2011), do diretor Martin Campbell, foi a grande promessa de filme e super-herói de 2011, com Ryan Reynolds, Blake Lively e Tim Robbins no elenco.

O filme conta a história de um destemido piloto de testes que é escolhido para substituir o maior dos defensores da paz na galáxia, Abin Sur. Nunca antes um humano havia sido escolhido para fazer parte do poderoso esquadrão dos Lanternas Verde, os protetores da paz intergalática. Mas, ferido mortalmente pelo temido vilão Parallax, Abin Sur dirige-se ao planeta mais próximo, e ordena a seu anel "mágico" que encontre o melhor sucessor possível.

Hal Jordan (Ryan Reynolds) é um piloto de testes aparentemente sem medo, que ainda tem dificuldades em aceitar a morte de seu corajoso pai, também aviador. Após receber a tarefa de suceder o maior dos Lanternas Verde, Hal terá de lutar contra sua própria falta de fé em si mesmo, especialmente quando o maior vilão da galáxia ameaça destruir a Terra para, em seguida, eliminar Oa' (o planeta cujo núcleo é a fonte de força dos protetores da paz) do Universo.

Para ser um bom Lanterna Verde, Hal terá de dominar a força de sua vontade, pois a vontade é a fonte do poder canalizado pelo anel. Além da vontade, também terá de dominar seu medo, outra poderosa fonte de força, através da qual Parallax ameaça a paz do Universo. Assim, Hal terá uma árdua tarefa à sua frente, ao mesmo tempo em que tenta não desapontar seu grande amor, a bela Carol Ferris (Blake Lively).

Lanterna Verde foi um filme muito aguardado, especialmente pelos trailers que prometiam belíssimos efeitos visuais, ação de tirar o fôlego e uma história interessante. Parecia que seria um filme ainda mais interessante do que Homem Aranha havia sido na época de seu lançamento.

Confesso que havia ficado muito curioso e interessado em assistir o filme. Aguardei bastante esse momento, até que finalmente tive a oportunidade. Já havia ouvido, de outras pessoas que assistiram o filme antes de mim, que Lanterna Verde havia sido uma grande frustração. Mas, resisti um pouco em acreditar.

Bom, realmente, fiquei desapontado. O filme, em si, não é de todo ruim, nem é o pior filme de super herói já feito. Mas, o que realmente desaponta é que ele poderia ter sido um grande filme, e falhou ao tentar. Por algum motivo, produtores ou diretor focaram-se excessivamente nos efeitos especiais, deixando a trama completamente oca.

O problema de Lanterna Verde é exatamente esse, pouco trabalho e cuidado na criação do roteiro, ou na execução ao contar a história. Ao terminar de assistir o filme, algo me pareceu estar faltando. Não houve desenvolvimento adequado dos personagens, apesar de terem tentado, parcamente, mas tentaram. E, no que tentaram, de forma mal feita, realizar um pouco de desenvolvimento de personagens, acabaram também deixando de lado parte da ação, de elementos que interessariam a audiência.

Ou seja, os personagens tiveram mal desenvolvimento, a ação foi fraca, não vemos suficientemente a força do anel, que é exatamente aquilo que atrai o público de Lanterna Verde, e o filme acabou ficando fraco. OK, há várias demonstrações do uso do anel, mas de forma muito superficial, cenas rápidas do treinamento de Hal. Além do mais, metade do filme é focado na dúvida de Hal em tornar-se um Lanterna Verde legítimo, e isso acabou ficando um pouco exagerado no filme.

O que nos parece é que seguiram uma receita muito fraca, a parte mais fraca de outros filmes como Homem Aranha e o último Super Homem. Buscaram realizar ceninhas engraçadinhas, um misto de comédia e ação, e o resultado ficou aquém das expectativas. Parece que os responsáveis pelo filme não aprenderam com os erros de produções anteriores, que buscam mais por realismo e objetividade nos filmes de super heróis, e menos comédiazinha sem sal, algo que condenou diversos outros longas do gênero.

Enfim, vale a pena assistir o filme pela beleza dos efeitos especiais, mas Lanterna Verde é um daqueles filmes que você assistirá, provavelmente, apenas uma vez, e não falará muito dele após isso. Eu daria uma nota 6.

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Lanterna Verde (2011)

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Padre (Priest, 2011), do diretor Scott Charles Stewart, é um filme de ação, terror e ficção baseado nos quadrinhos, com Paul Bettany e Maggie Q no elenco.

O filme conta a história do mundo e sua guerra entre humanos e vampiros. Uma guerra que sempre existiu, desde o início dos tempos. Os vampiros sempre foram mais rápidos e ágeis, mas os humanos tinham o sol a seu favor. Porém, apesar da evolução dos humanos e suas armas, de ter o sol ao seu lado, apenas esses elementos não eram o suficiente para manter os vampiros longe e vencer a guerra.

Até que, então, surge uma nova raça de guerreiros: os padres! Velozes, ágeis, bem treinados e determinados, eles eram as máquinas de matar perfeitas, e conseguiram vencer a guerra contra os vampiros, protegendo uma humanidade que já vivia em de cidades dentro de grandes muros protetores controladas pela Igreja. E, dentro desses muros, "Ir contra a Igreja é o mesmo que ir contra Deus"...

Mas, a guerra acabou e, temendo essas máquinas mortais que haviam criado, a Igreja dispersou os padres, que passaram a viver no anonimato, semi-reclusos, estranhados por aqueles que uma vez haviam protegido. No entanto, isso estaria prestes a mudar...

Após um inesperado ataque em uma cidade fora dos muros, a sobrinha do Padre (Paul Bettany) é sequestrada por vampiros, após ter seus pais mortos por eles. Assim, desrespeitando a imposição da Igreja, o Padre vai em busca de resgatar sua sobrinha, ao mesmo tempo em que deve evitar ser pego por seus ex-colegas, mandados pela Igreja que o excomungou.

Padre é um filme inteiramente baseado em sequências de ação, com um visual bastante interessante e cenas de luta interessantes e constantes. Para os fãs de filmes de ação, de filmes baseados em quadrinhos e películas com "vampiros", o filme vale a pena ser visto.

Porém, a meu ver, e também na opinião de muitos outros, o filme, infelizmente, foi bastante mal dirigido e roteirizado, e editado. Poderia ter sido muito mais bem aproveitado, com chances de ser um grande sucesso. Só que essa "má produção" fez com que, apesar das boas interpretações, os personagens tivessem profundidade muitíssimo superficial, com diálogos fracos e desenvolvimento de trama muito aquém das expectativas.

Mal sabe-se sobre a história por trás desse mundo de homens versus vampiros. Mal entende-se, a princípio, porquê esses vampiros não são como aqueles que estamos habituados a ver: são um tipo de monstros sem olhos que mais parecem um daqueles bichos estranhos de "Resident Evil 3". Não se entende muito sobre a história dos padres, dessas cidades muradas, enfim...o roteiro foi espremido ao máximo, gerando um filme de menos de 1h30min com muito furos na trama. E o filme deixa margem para uma continuação...que espero que não tenha o mesmo diretor nem o mesmo roteirista, pois a idéia do filme é bacana.


Ainda assim, Padre tem suas qualidades e é interessante de ser assistido sob diversos aspectos (fotografia, cenografia, elenco), desde que não seja assistido com grandes expectativas. Se tivesse que dar uma nota de 1 a 10 ao filme, acho que daria um 5,5, talvez um 6.

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Padre, 2011

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Incontrolável (Unstoppable, 2010), do diretor Tony Scott, é um filme de ação, suspense e drama, com atuações de Denzel Washington, Chris Pine e Rosario Dawson.

Frank é maquinista de trens há 28 anos. Will é um jovem passando por dificuldades matrimoniais, começando na carreira ferroviária. Ambos estão prestes a tornar-se heróis, ou mais vítimas das fatalidades do evento que está prestes a acontecer.

Um funcionário da ferrovia comete um erro ao fazer uma manobra com um trem grande, contendo vagões com carga perigosa. O trem acaba por escapar ao funcionário, ligado em potencia total, e sem condutor algum dentro dele. Se não fôr parado, um enorme desastre irá acontecer.

Após diversas tentativas, dos mais variados tipos, o trem continua descontrolado, em direção à cidade de Stanton, onde certamente descarrilará numa acentuada curva elevada, podendo dizimar a cidade devido ao conteúdo de alguns vagões.

Assim, numa tentativa heróica, ou suicída, Frank e Will partem em perseguição ao trem descontrolado, à bordo do trem que conduzem, na tentativa de parar o perigoso veículo desgovernado. Seu plano, alcançar o trem por trás, conectar-se a ele, e freá-lo à força. O problema: estão a bordo de uma locomotiva não tão nova, tentando parar um trem pesado, com 39 vagões.

Incontrolável é um suspense interessante, dito como baseado em eventos reais. O roteiro e as cenas de "ação" são interessantes, e as atuações são bastante razoáveis. Novamente, não é um caso de uma obra-prima do cinema, mas é um filme que entretém e cumpre aquilo que promete: ser um suspense de ação para prender a atenção do expectador.

Recomendo! Para quem gosta do gênero, vale à pena assistir!

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Incontrolável (2010)

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Os Agentes do Destino (The Adjustment Bureau, 2011), do diretor George Nolfi, que também faz parte da equipe de roteiristas, é uma mistura de romance, suspense e ficção científica, contando com Matt Damon, Emily Blunt e Terence Stamp no elenco.

David Norris (Damon) é um candidato ao Senado americano que, no dia da eleição, após saber que vai perder, acaba por conhecer uma garota (Blunt) no banheiro masculino do prédio de sua campanha. Foi paixão imediata!

Porém, há quem não deseje que David e Elise fiquem juntos. Eles são os Agentes do Destino, uma equipe de seres "não-humanos", mas que se parecem com uma equipe do serviço do FBI americano dos anos 60, e farão de tudo para evitar o encontro dos dois novamente.

O problema é que o encontro dos dois vai contra os planos Divinos, por algum motivo que só Deus (literalmente) sabe. Mas, David está totalmente apaixonado por Elise, e fará de tudo para burlar os agentes do destino, e encontrar sua amada. Será que seu livre-arbítrio será mais forte do que o Destino?!

Os Agentes do Destino é um filme bastante interessante, feito de um jeito diferente, misturando suspense, romance e ficção (não) científica, que nos faz pensar sobre a oposição (mesmo que aparente) entre destino e livre-arbítrio, entre planos divinos e desejos humanos. 

Recomendo! Vale a pena assistir...e depois pensar sobre o assunto.

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Os Agentes do Destino (2011)

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O Ritual (The Rite, 2011), do diretor Mikael Håfström, é um drama e suspense com um misto de terror, e tem no elenco Anthony Hopkins, Colin O'Donoghue e Alice Braga.

O filme conta a história de Michael Kovak, filho de um agente funerário e cuja mãe faleceu quando ele era pequeno. Ao notar que estava seguindo os passos do pai, resolve ir para o seminário, para tornar-se um padre. Porém, acredita que não tem vocação, e está usando a Igreja como fuga para seus problemas.

O padre superior que foi seu responsável durante o seminário acredita que Michael tem grande potencial, e acaba por convencê-lo a ir ao Vaticano, para fazer parte de um curso de exorcismo. O Vaticano tem recebido inúmeros relatos de possessões demoníacas, acreditando ser necessário retomar a quase esquecida prática do exorcismo.

Com dificuldades em acreditar no fenômeno, o padre responsável pelo curso pede que Michael acompanhe o padre Lucas em suas rotinas diárias. Após testemunhar alguns fenômenos ditos "demoníacos", Michael ainda tem dificuldades em acreditar na existência do demônio. Padre Lucas insiste que ele abra os olhos, sem duvidar da existência de Satan, pois essa talvez seja sua única salvação...acreditar que Lúcifer existe, e que apenas com a fé em Deus o demônio poderá ser vencido.

Crítica

Alguns têm se referido a O Ritual como um dos únicos filmes dos últimos tempos que possa ser comparado ao clássico O Exorcista. E o filme é realmente interessante, com bons momentos de tensão e cenas de possessões que tentam ser convincentes para o telespectador, sem exageros, afinal o filme diz ser baseado em fatos reais.

Assim, não espere cenas de cabeças girando 360º, ou corpos possuídos voando pelo quarto, apesar de haver cenas suficientes que compensam por isso, mas mantendo a tentativa de parecerem convincentes e factíveis.

O filme foi bem dirigido e tem boas atuações por parte do elenco. Então, se você gosta do gênero, O Ritual é uma boa pedida. E para os que não curtem tanto o gênero terror, o filme não é tão assustador assim. Dá para assistir sem grandes problemas, apesar de deixar seus cabelos arrepiados em alguns momentos. Recomendo!

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O Ritual (2011)

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Eu Sou o Número Quatro (I Am Number Four, 2011), do diretor D. J. Caruso, é um filme de ação / aventura com elenco pouco conhecido: Alex Pettyfer, Timothy Oliphant e Dianna Agron.

John é um adolescente diferente. Vindo de outro planeta, ele deve fazer o possível para manter secreta sua identidade, não pela preocupação de ser detido pelas autoridades militares humanas, mas porque está sendo perseguido por um outro povo alienígena que destruiu seu planeta e quer terminar o serviço por completo.

Quando crianças, um grupo de nove descendentes do planeta Lorien chegaram à Terra, fugindo dos malignos Mogadoriens, que haviam destruído Lorien. Como os Mogadoriens desejam exterminar por completo toda a raça de Lorien, os nove espalham-se pela Terra, tentando dificultar a tarefa dos inimigos, juntando forças para poder combatê-los um dia. Cada um dos nove é reconhecido por um número, John é o número 4.

O problema é que os Mogadoriens chegaram à Terra, e mataram os Lorenianos de números 1 a 3, sendo John o próximo a morrer. Ainda na idade de começar a desenvolver seus poderes especiais, poderes legados aos nove em seu planeta para defesa, John não é forte o suficiente para combater os malignos Mo'ogs. Seu protetor, também vindo de Lorien, faz o possível para mantê-lo seguro e em segredo. Mas, ele foi encontrado...

Deve fugir para sobreviver, enquanto tentar proteger a "namorada" e pensar numa forma de encontrar os outros sobreviventes de seu planeta, pois apenas juntos poderão vencer seus inimigos.

Crítica

O filme parece, como vem sendo criticado, uma versão mista de Smallville (melhor orçamentada) com a saga Crepúsculo. E, pelo que assisti, realmente parece algo similar. Ainda diria que tem uns traços de Homem de Ferro, algo óbvio de se perceber se você assistir o trailer ou o filme.

A grande diferença é que não há vampiros e lobisomens, mas extra-terrestres. E também não há toda a melosidade do vampiro Edward e sua amada Bella, apesar do fato de que, quando se apaixonam, os Lorenianos o fazem por toda a vida.

Não é uma obra-prima do cinema, mas garante diversão para os adolescentes (em especial), além de ser uma versão menos melosa (como já disse) da saga Crepúsculo. E também terá sequências, como acaba ficando bastante claro ao final do filme!

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Eu Sou O Número Quatro (2011)

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[postlink]http://telona.blogspot.com/2011/04/contra-o-tempo-2011.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=fYZ0nWKyBhUendofvid

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Contra o Tempo (Source Code, 2011), do diretor Duncan Jones, é um interessante suspense de ação com um elenco contando com Jake Gyllenhaal, Michelle Monaghan e Vera Farmiga

O filme conta a história do soldado Colter Stevens, que acorda em um trem, no corpo de um outro homem, sem saber bem o que está acontecendo. Ele está sentado frente a uma mulher que não conhece, mas que parece conhecê-lo (ao menos o homem que ela vê a sua frente).

Logo, o soldado Stevens descobre que faz parte de um revolucionário projeto militar que permite a sujeitos com uma determinada "condição especial" que tomem lugar no corpo de alguém já falecido, utilizando conceitos de física quântica, permitindo que "revivam" seus últimos 8 minutos de vida. O objetivo de Stevens é encontrar uma bomba, e o responsável por ela, que teria explodido um trem cheio de passageiros em Chicago, de modo a prevenir um anunciado ataque ainda pior na cidade.

Assim, o soldado Stevens deve correr contra o tempo, revivendo os últimos 8 minutos de vida de um dos passageiros do trem, quantas vezes forem necessárias, até realizar seu objetivo, antes que o pior aconteça. A vantagem é que, nesse mundo alternativo dentro do projeto Código Fonte, ele pode fazer o que quiser, pois está numa versão alternativa do mundo que já aconteceu, como se estivesse dentro de um jogo, de modo a poder fazer o necessário para cumprir sua missão.

Crítica

Algumas pessoas criticaram o filme Contra o Tempo, dizendo que seria uma versão fraca de Déjà Vu (Deja Vu, 2006), pois faltariam elementos científicos que explicassem o procedimento pelo qual passa o soldado Stevens. Mas, eu diria o contrário! Em Contra o Tempo, a questão do "como" ele penetra naquele mundo alternativo é secundária, não é o foco do filme. E, pessoalmente, acho Déja Vu um filme péssimo (em termos), esse sim cheio de falhas de lógica, com sequências que, se bem observadas e pensadas, não fazem qualquer sentido, pelo menos não para quem observa as consequências da alteração no continuum tempo-espaço, deixando óbvias e gritantes falhas de raciocínio na trama do filme.

Enfim, curti bastante Contra o Tempo! Achei as atuações convincentes, a história bem desenvolvida, a trama é cativante...uma boa diversão para quem gosta desse gênero de cinema. Recomendo!

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Contra o Tempo (2011)

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[postlink]http://telona.blogspot.com/2011/01/biutiful-2010.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=kuX9wv3W8YIendofvid

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"Biutiful" (Biutiful, 2010), do diretor Alejandro G. Iñárritu, é um drama denso que conta a história do personagem interpretado por Javier Bardem.

O filme conta a história de Uxbal, um homem que aproveita as oportunidades como intermediário para arranjar emprego a imigrantes ilegais, seja para a venda de produtos piratas, como no ramo de construção civil, e assim por diante. Para tal, ele tem de negociar com os contratantes, sejam empreiteiras ou fabricantes de produtos ilegais, subornar a polícia, resolver questões dos trabalhadores imigrantes, etc.

Além disso, aproveita-se também de seu (aparente) dom para conectar-se ao mundo do além-vida, recebendo dinheiro de pessoas cujos parentes acabaram de falecer, para que contate os mortos, de modo a dar um pouco de conforto aos vivos.

Uxbal leva uma vida difícil, estressante, sem ganhar muito dinheiro com o que faz. Tem de cuidar de seus dois filhos sozinho, pois a ex-mulher, bipolar, não tem a responsabilidade para desempenhar o papel de mãe adequadamente. E, para dificultar mais as coisas, Uxbal descobre que está morrendo de câncer de próstata, e não tem muito tempo para colocar a vida em ordem, antes de sua hora de partir chegar.

"Biutiful" é um filme bastante dramático, que relata as dificuldades do submundo de uma cidade espanhola. Denso, intimista, conta histórias de miséria e tragédia constantes, de pessoas que buscam a sobrevivência da maneira que podem.

Em alguns momentos, o filme desenvolve-se lentamente, atentando mais a passar a emoção e sentimento vividos pelos personagens. Acompanhamos, na maior parte do tempo, a trajetória de Uxbal em contato com as diversas histórias mostradas no filme, que ocasionalmente desdobram-se um pouco sem a presença do personagem principal.

Achei o filme muito interessante, apesar de saber que não agradará a todos. O lado dramático do filme é bastante pesado, sem buscar, necessariamente, um final feliz para a história. Para os que gostam de drama, esse filme é um prato cheio. Ainda assim, recomendo-o!!! Vale a pena conferir, até porquê a interpretação de Javier Bardem está impecável, muitos já afirmando que o Oscar de melhor ator deve ser dele em 2011.

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Biutiful, 2010

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Trailer original em Inglês acima por motivos de qualidade de imagem. Trailer legendado abaixo.

"Um Beijo Roubado" (My Blueberry Nights, 2007), do diretor Kar Wai Wong, é um drama-romance reflexivo que conta com as atuações de Jude Law, Natalie Portman, Rachel Weisz e da cantora Norah Jones

O filme conta a história de duas pessoas que se encontram num café em Nova York. Jeremy é o dono do café, acostumado a observar as pessoas que frequentam seu estabelecimento, acompanhando os momentos de suas histórias de vida, e ele sempre lembra dos clientes através daquilo que costumam comer. Até que conhece Elizabeth, uma jovem bonita cujo namorado acabou de trocá-la por outra.

Assim, Elizabeth começa a frequentar o café ao fim de cada noite, buscando por mais informações sobre o ex-namorado, e acaba por começar a construir uma amizade com Jeremy, que logo "apaixona-se" pela bela moça.

Mas, para tentar lidar com o fim de seu relacionamento, Elizabeth de repente resolve partir numa viagem de auto-descoberta através dos EUA, o que a leva a conhecer pessoas com diferentes histórias de vida, e que muito lhe ensinarão sobre a sua própria vida. E Elizabeth segue viajando, de cidade em cidade, trabalhando aqui e ali, sempre enviando postais e cartas a Jeremy, para contar-lhe sobre aquilo que está vivendo. Apaixonado, Jeremy se esforça para tentar localizar Elizabeth, onde quer que ela esteja, já que ela nunca fornece o endereço de onde está, muito menos entra em contato direto com Jeremy.

E assim segue a história. Elizabeth encontrará em seu caminho diversas pessoas, com histórias tristes ou variadas, como o policial Arnie, que tem grande dificuldade em superar o fim de seu casamento com Sue Lynne. E como a apostadora Leslie, sempre em busca de ganhar muito dinheiro com o poker nos cassinos.

"Um Beijo Roubado" é um filme bastante interessante, que segue num ritmo ora lento, ora rápido, como se acompanhasse o ritmo de vida de Elizabeth. Um drama-romance meio intimista, tentando mostrar como as escolhas que as pessoas fazem podem influenciar suas vidas, e que essas escolhas não seguem um padrão lógico, apenas sendo escolhas pessoais com consequências nas vidas daqueles que fazem tais escolhas.

O filme foi bem dirigido, apesar de não agradar a todos, além de haver momentos em que o filme poderia ter sido melhor trabalhado. Ainda assim, é um filme bastante interessante, pois nos faz pensar sobre nossas escolhas na vida, sobre as emoções que nos levam a essas escolhas, e como elas nos afetam de modos diversos.

Achei o filme muito bom, seja pelo filme em si, seja pelas reflexões de vida que ele nos leva a fazer. Recomendo!

Trailer legendado abaixo:


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Um Beijo Roubado, 2007

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[postlink]http://telona.blogspot.com/2011/01/cisne-negro-2010.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=5jaI1XOB-bsendofvid

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Trailer original em Inglês acima por motivos de qualidade de imagem. Trailer legendado abaixo.

Cisne Negro (Black Swan, 2010), do diretor Darren Aronofsky, conta com as atuações de Natalie Portman, Mila Kunis, Vincent Cassel, e participação de Winona Ryder.

Nina é uma bailarina super dedicada, que dá o máximo de si para ser a perfeita dançarina e conseguir alcançar o topo do mundo do ballet. E, assim que Beth, a consagrada bailarina da companhia de ballet onde ela dança é aposentada, Nina consegue o cobiçado papel de Cisne Rainha na próxima ousada produção da companhia.

Porém, dessa vez, o diretor da companhia quer algo diferente para o ballet Lago dos Cisnes. Ao invés de ter uma bailarina interpretando o Cisne Branco, e outra interpretando o gêmeo mau, o Cisne Negro, ele quer a mesma bailarina interpretando ambos os papéis. E, Nina é o perfeito Cisne Branco, com sua graciosidade e ingenuidade. Porém, ela tem sérias dificuldades em interpretar o sombrio e sedutor Cisne Negro.

Mas, ela quer o papel de qualquer jeito, e sonha com a perfeição em tudo o que faz. Assim, fará todo o esforço para cumprir seu papel à perfeição. Nina apenas não sabia que pagaria o preço com a própria sanidade, à medida em que vai tornando-se cada vez mais parecida com o Cisne Negro.

Cisne Negro é um filme bastante interessante e cativante. Não se trata de uma história de ballet, nem de um filme sobre dança em si. O filme realmente aborda a questão psicológica, examinando o turbilhão de emoções que vai se formando dentro de Nina, que mal consegue resistir a todo o stress ao qual é submetida para cumprir sua tarefa.

A trama foi bem executada e escrita, com um desenvolvimento da história numa progressão adequada. Nem devagar, nem rápido demais. E, aos poucos, vamos vendo a transformação de Nina, num filme que mistura drama, suspense e mistério.

Apesar de muito bom, por algum motivo sinto que o filme poderia ter sido ainda melhor, caso a exploração da alteração psíquica de Nina tivesse sido feita com um pouco mais de cuidado, no que diz respeito à sua aproximação com seu lado mais sombrio, e especialmente com o lado mais sedutor do Cisne Negro. Mas, talvez seja apenas impressão, e esse é realmente um filme que vale á pena ser visto mais de uma vez, de modo a observarmos com mais cuidados seus detalhes.

Recomendo o filme para os que gostam de uma boa produção de suspense psicológico!

Assista o trailer legendado abaixo:


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Cisne Negro (2010)

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Trailer original em Inglês acima por motivos de qualidade de imagem. Trailer legendado abaixo.

Um Homem Misterioso (The American, 2010), do diretor Anton Corbijn, conta com a atuação cuidadosa de George Clooney, nesse suspense dramático diferente. 

Jack (Clooney), um assassino e especialista em armas, acaba de sofrer uma tentativa de assassinato na Suécia, onde a mulher por quem estava se apaixonando acaba morta. Para fugir de seus possíveis perseguidores, e tentar encerrar sua carreira, ele vai para a Itália.

Lá, entra em contato com Pavel, seu antigo empregador, para buscar ajuda e abrigo. Esse pede-lhe que Jack faça um último trabalho, algo totalmente "customizado", onde Jack nem mesmo teria de puxar o gatilho, apenas preparar o equipamento e ajudar no planejamento da ação, como um tipo de consultor. Mas, enquanto isso, ele deve permanecer extremamente discreto, numa pequena cidade italiana.

Assim, Jack se passa por um fotógrafo americano, buscando manter-se o mais discreto e recluso possível. Porém, nesse tempo em que aguarda, acaba por fazer amizade com o padre local, como também começa a apaixonar-se por Clara (Violante Placido), uma bela prostituta da cidade. Justamente aquilo que lhe foi pedido que não fizesse, ele o fez. Mas, ele fará o possível para terminar esse último trabalho o quanto antes, ao mesmo tempo em que se precavê contra possíveis perseguidores, os mesmos que teriam tentado matá-lo na Suécia.


Um Homem Misterioso é um filme difícil de ser classificado, sendo esse o erro dos marketeiros responsáveis pelo filme, que tentaram vendê-lo como um suspense e filme policial. Mas, não é o caso aqui. E, se enxergado da maneira correta, o filme toma outra perspectiva sob a visão do expectador.

Em minha opinião, esse filme aproxima-se mais de um drama intimista, que busca mostrar o lado humano do protagonista, como ele se sente, pelo que tem passado. É um filme mais subjetivo do que objetivo, mais introspectivo, que faz o expectador observar os detalhes de expressão dos atores, das situações pelas quais o personagem principal está passando.


Enfim, é um filme interessante, mas que também aqui será caso de ame-o ou odeie-o. Muitos não compreenderão o filme adequadamente, outros simplesmente dirão que não atingiu às expectativas, ou que o filme é fraco. Outros ainda, no entanto, podem dizer que Um Homem Misterioso é um verdadeiro achado, e falarão maravilhas sobre o filme.

Particularmente, eu gostei do filme, apesar de ter ficado meio confuso, ao final, sobre como me sentir em relação a ele. Não sei se porque o filme termina de forma um pouco diferente do que estava esperando, ou por algum outro motivo que ainda não descobri em mim mesmo.

De qualquer forma, recomendo o filme. Acho que vale muito a pena assistí-lo, pois é algo diferente do que se está acostumado para o gênero de filmes de suspense envolvendo assassinos de aluguél, além de ser algo não tão comum para a atuação de Clooney.

Veja o trailer legendado abaixo:



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Um Homem Misterioso (2010)

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[postlink]http://telona.blogspot.com/2011/01/o-turista-2010.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=SPHqZ1UZukAendofvid

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O Turista (The Tourist, 2010), do diretor Florian Henckel von Donnersmarck, tem em seu elenco grandes estrelas como Johnny Depp, Angelina Jolie e Paul Bettany.

O filme conta a história de Frank Tupelo (Depp), um turista em viagem para a Itália, quando é abordado por uma belíssima mulher no trem com destino a Veneza. Ela senta-se junto a ele, e logo estão dividindo um quarto de hotel na bela cidade italiana. Frank mal tem idéia de como tudo aconteceu. Mas, logo ele perceberá que encontrou mais do que procurou...

Elise (Jolie), a bela mulher que conquistou Frank, era a amante de um vigarista investigado pelo FBI por ter roubado centenas de milhões de dólares de um conhecido gângster, que também está atrás desse ladrão. O problema é que Frank é confundido (propositalmente, por obra de Elise) com o tal ladrão, e logo passa a ser perseguido por todos, bandidos e mocinhos. Mas, a volúvel Elise ajuda-o a se livrar das enrasdas em que o meteu.

De alguma forma, Frank quer manter-se o mais próximo possível dessa mulher por quem se apaixonou, ao mesmo tempo em que foge daqueles que o perseguem, e tentando descobrir quem é o verdadeiro ladrão por quem todos estão procurando.

O Turista é um filmes interessante, mas diria que não é para todos. Muitos criticaram o filme por ser um pouco lento em certos momentos, apesar das diversas cenas de ação, outros disseram haver mais clichês do que o necessário. Já os defensores do filme dizem que tudo foi intencional, como parte de uma sátira ao gênero, porém produzido de forma inteligente, sagaz.

Eu diria que fiquei levemente confuso sobre o que pensar do filme. Apesar de ter me divertido assistindo-o, não sei se é aquele tipo de filme que me marca, que me faz querem contar para os amigos. Mas, diria que é um filme que vale ser assistido, e que cada um tire suas próprias conclusões. Certamente, não será um filme que irá desapontar o expectador, mas se você vai amar o filme...daí, isso é com você!

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O Turista (2010)

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[postlink]http://telona.blogspot.com/2011/01/o-despertar-de-uma-paixao-2006.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=YJtLNDRLeisendofvid

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Trailer original em Inglês acima por questões de qualidade de imagem. Trailer legendado abaixo!

O Despertar de Uma Paixão (The Painted Veil, 2006), do diretor John Curran, com interpretações de Edward Norton, Naomi Watts e Liev Schreiber, é uma produção independente da Warner Independet Pictures.

O Dr. Fane é o médico responsável por um laboratório de pesquisas em Xangai. Em passagem por Londres, apaixona-se por Kitty, uma jovem pressionada pelos pais para se casar. Por estar com viagem de volta à China marcada para breve, o Dr Fane logo pede a jovem Kitty em casamento.

Entediada num país estranho, num casamento que não lhe agradava, com um marido relativamente tímido e introvertido, Kitty acaba por envolver-se com o vice-cônsul Charlie Townsend. Quando o Dr Fane descobre a traição da esposa, dá-lhe duas alternativas: o divórcio litigioso devido ao adultério, ou acompanhá-lo a uma isolada cidade chinesa em meio a um perigoso surto de cólera! Ela acaba por acompanhá-lo, após perceber que seu amante apenas a via como...amante!

O filme "O Despertar de Uma Paixão" tem uma bela fotografia, muito boas atuações por parte do elenco, além de uma história cativante. Aborda os temas das diferenças culturais, mostra um pouco da história chinesa nos anos 1920, além de mostrar uma história de amor, traição, perdão, reclusão, auto-conhecimento...

Uma obra inesperada, de boa qualidade, capaz de cativar aqueles que gostam do gênero. Um filme recomendado por sua beleza e análise humana.

Veja o trailer legendado abaixo:



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O Despertar de Uma Paixão (2006)

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[postlink]http://telona.blogspot.com/2010/12/o-infiel-2010.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=qQnySDKL4agendofvid

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O Infiél (The Infidel, 2010), do diretor Josh Appignanesi, tem as excelentes atuações de Omid Djalili e Richard Schiff.

Mahmud Nasir é um muçulmano moderado que vive em Londres com sua família e que adora o cantor Gary Page, de sua geração. Sua vida, até então pacata, está prestes a mudar. Com a recente morte de sua mãe, Mahmud tem de ir à casa da falecida para remover os últimos bens restantes lá.

No meio do caminho, desentende-se com o taxista judeu, Lenny, que depois descobre morar logo em frente da casa da falecida mãe. Além do mais, seu filho precisa pedir-lhe um grande favor: que comporte-se como um respeitável muçulmano cumpridor da religião islâmica, já que o atual padrasto de sua noiva é um muçulmano radical, e precisa da aprovação dele para que possam se casar.

Mas, algo acontece...e Mahmud descobre que havia sido adotado, sendo que seus pais biológicos eram, na verdade, judeus, e seu nome de nascimento era Solly Shimshillewitz! Para dificultar a situação, Mahmud consegue rastrear seu possível pai biológico, que está à beira da morte num asilo judaico, mas é barrado pelo rabino de plantão. Para que possa falar com aquele que pode ser seu único parente de sangue restante, Mahmud terá de mostrar que entende o que é ser verdadeiramente um judeu. Assim, ele pede ajuda a sua antiga inimizade, Lenny, para que o aconselhe a ser um "bom" judeu! E, a partir daí, a vida de Mahmud vira uma longa confusão.

O Infiél (mais info do filme, aqui) é uma excelente comédia de costumes, que mostra um homem passando por uma série crise de identidade. A atuação do papel principal é excelente, o roteiro muito bem desenvolvido, etc.

Sem conter qualquer crítica religiosa, nem levantar xenofobismo ou coisa do tipo, o filme mostra o lado humano por trás de pessoas que seguem religiões, onde alguns são mais radicais do que a média. E, como muçulmanos e judeus nem sempre estão em bons termos entre si, a questão da crise de identidade de Mahmud nos faz pensar seriamente naquilo que nos define...

Enfim, é um excelente filme, uma ótima comédia. Recomendo, sem medo!

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O Infiel (2010)

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[postlink]http://telona.blogspot.com/2010/12/improprio-para-menores-1992.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=n2fO6dzwZB0endofvid

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Impróprio Para Menores (Noises Off, 1992), do diretor Peter Bogdanovich, conta com as excelentes atuações de Michael Caine, Christopher Reeve, John Ritter, além de outros, e é baseado em peça de teatro homônima.

Lloyd Fellowes é o diretor de uma companhia de teatro. Ele desesperadamente tenta colocar sua produção em bom funcionamento, apesar dos esforços do elenco e assistentes. Nós acompanhamos a produção da peça dos ensaios finais até a noite de estréia, e parte do tour... e, como qualquer grupo de atores, forçados a trabalhar muito próximos uns dos outros e por um longo período de tempo, romances e discussões são algo bastante esperados de acontecerem. Com muita frequência, o que acontece no palco não é nada em comparação ao que acontece nos bastidores.

Assisti esse filme há muito tempo atrás, numa daquelas sessões de cinema bem tarde da noite na Rede Globo. E, até que foi uma "paixão à primeira assistida", se posso assim dizer...rs. As atuações estão excelentes, o roteiro é muito bem escrito, e por aí vai.

O filme é uma comédia muito divertida, cheia de imprevistos acontecendo o tempo todo em cena. Pena ser tão difícil achar o filme hoje em dia para assistir, e não lembro de ter sido exibido recentemente na televisão. Uma pena, pois é um filme que vale muito à pena mesmo ser assistido.

Fica aqui a recomendação!!!

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Impróprio Para Menores (1992)

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[postlink]http://telona.blogspot.com/2010/12/kick-ass-2010.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=dLvheMk0Rc8endofvid

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Kick-Ass - Quebrando Tudo (Kick-Ass, 2010), do diretor Matthew Vaughn, conta com as atuações de Aaron Johnson, Nicolas Cage e Chloe Moretz, e é baseado na série de HQs homônima.

Dave Lizewski é um colegial nerd, que passa despercebido pelos lugares onde vai. Meio fracote, geek, anda com seus colegas geeks, tem seus sonhos de grandeza e uma paixão escondida pela colega de escola Katie. Até que, um dia, ele decide virar um super-herói, apesar de não ter super poderes, não ter treinamento, nem alguma razão fora do normal para fazê-lo!

Ele encomenda uma roupa de ski verde, e sai no combate ao crime, enfrentando, em sua primeira luta contra o crime, dois ladrões que costumavam roubá-lo. Mas, apanha dos bandidos, é esfaqueado e atropelado. No hospital, recebe implantes de metal em diversos ossos, além de ter sua sensibilidade reduzida devido a lacerações em seus nervos.

E assim ele volta ao combate ao crime, acabando por ajudar, meio desastradamente, um rapaz que era perseguido por outros três. Nisso, é filmado por um rapaz no café em frente, que tinha seu celular em mãos, e o vídeo acaba por ser um grande hit no YouTube, chamando a atenção da mídia e de vários novos fãs. Como bom geek, Kick-Ass cria sua página no MySpace e Facebook, onde pode interagir com os fãs.


Mas, há heróis de verdade nesse mundo também. Damon é um ex-policial revoltado com o mundo do crime, e treina sua filha Mindy desde pequena nas artes-marciais, armas, etc. Juntos, eles são Big Daddy e Hit-Girl, sendo que a pequena Mindy, de apenas 11 anos, é uma verdadeira arma letal.

Kick-Ass é um filme muito divertido e bem adaptado do mundo dos HQs! Bem roteirizado, com boas atuações, boa cinematografia, muita ação e comédia. Chegou sem muita pretensão, mas adquiriu muitos fãs por aí! Bastante violento em algumas cenas, talvez não seja recomendado para as crianças menores, ou seja, não diria que é um filme para a família. Diria que é menos violente que um Batman, Dark Knight, mas bem mais que um Homem-Aranha.

Enfim, é um filme que vale muito a pena ser assistido, certamente um candidato a virar clássico e fazer parte das listas de recomendações dos críticos e dos livros tipo "500 filmes pra assistir antes de morrer"!!! Mal posso esperar pela prometida continuação! Remomendo!!!

Para ler uma crítica além da minha (e mais info): http://cinema10.com.br/filme/kick-ass

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Kick-Ass (2010)

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