[postlink]http://telona.blogspot.com/2009/01/vicky-cristina-barcelona.html[/postlink]
http://www.youtube.com/watch?v=B-RdUcXAKiwendofvid
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(trailer acima em Inglês por motivos de qualidade de imagem; trailer legendado abaixo)
Texto de nossa editora convidada, Luciana Reis.
Nessa comédia dramática (Vicky Cristina Barcelona, 2008), a aventureira Cristina (Scarlett Johansson) e a conservadora Vicky (Rebecca Hall), são jovens americanas que vão passar férias de verão em Barcelona. Os momentos de turismo das personagens são também os do espectador que não conhece Barcelona e Oviedo. É possível conferir além das magníficas obras de Gaudí, o envolvente som da guitarra espanhola, os jantares regados a muito vinho, as construções antigas mas utilizadas até hoje como moradia. E também toda a poesia, e arte transmitida por Javier Bardem que assim como sua ex-esposa Penélope Cruz, são pintores. Sem contar que a trilha sonora é muito envolvente, acrescida das belas paisagens.
O personagem de Penélope Cruz é o da mulher passional, que vive intensamente, cada segundo. Intensa: essa é a palavra de define o personagem de Maria Elena. Cristina é a insatisfeita, que não sabe o que quer, mas sabe bem o que não quer. E Vicky sempre foi decidida e racional até encontrar com o pintor interpretado por Javier Bardem.
Aliás o filme de Woody Allen retrata o espírito feminino para nenhum Almodóvar colocar defeito. Eu não consegui escolher um personagem com o qual me pareço mais. Acho que sou um pouco de cada uma das personagens. Um pouco da conservadora e conformada Vicky, mas também um pouco da sonhadora e aventureira Cristina. Acredito que a idéia do diretor não foi estereotipar as mulheres... mas mostrar seus diversos comportamentos em relação as reviravoltas que são pregadas pela vida e pelo amor.
Ah e a tão comentada cena do beijo entre Penélope Cruz e Scarlett Johansson é tão sutil, natural, contada em flash black... que apesar de um beijo entre mulheres no cinema, não merece todo esse frisson e alarde que fizeram. E a maneira como a cena é contada, os ouvintes reagem como os espectadores mais conservadores: surpresos e em silêncio. Não é polêmico. É natural.
Um filme para ser assistido e discutido depois na mesa de um bar entre homens e mulheres, porque dá muito pano para manga: pode-se falar de amor, de mulheres, de escolhas, de relações...
O filme mostra as nuances do amor através do espírito feminino e mostra que você pode vivê-lo de acordo com sua escolha.
Não espere também uma resposta do filme.
Sinta-o!
Aliás o filme de Woody Allen retrata o espírito feminino para nenhum Almodóvar colocar defeito. Eu não consegui escolher um personagem com o qual me pareço mais. Acho que sou um pouco de cada uma das personagens. Um pouco da conservadora e conformada Vicky, mas também um pouco da sonhadora e aventureira Cristina. Acredito que a idéia do diretor não foi estereotipar as mulheres... mas mostrar seus diversos comportamentos em relação as reviravoltas que são pregadas pela vida e pelo amor.
Ah e a tão comentada cena do beijo entre Penélope Cruz e Scarlett Johansson é tão sutil, natural, contada em flash black... que apesar de um beijo entre mulheres no cinema, não merece todo esse frisson e alarde que fizeram. E a maneira como a cena é contada, os ouvintes reagem como os espectadores mais conservadores: surpresos e em silêncio. Não é polêmico. É natural.
Um filme para ser assistido e discutido depois na mesa de um bar entre homens e mulheres, porque dá muito pano para manga: pode-se falar de amor, de mulheres, de escolhas, de relações...
O filme mostra as nuances do amor através do espírito feminino e mostra que você pode vivê-lo de acordo com sua escolha.
Não espere também uma resposta do filme.
Sinta-o!
Veja o trailer do filme abaixo:
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